“Este alimento é processado. Prefira alimentos frescos ou minimamente processados, pois são mais saudável”. A advertência pode se tornar obrigatória nos rótulos de alimentos processados ou ultraprocessados.
A proposta é do Projeto de Lei 4061/20, de autoria do deputado Felipe Carreras, que tramita na Câmara dos Deputados. O PL pretende reduzir, especialmente na infância, o consumo destes alimentos e a incidência de doenças, como obesidade, diabetes, colesterol elevado e hipertensão.
Os alimentos processados são produzidos com a adição de sódio, açúcar, óleo ou vinagre aos alimentos in natura ou minimamente processados, a partir de técnicas como cozimento, secagem e fermentação. Já os ultraprocessados são industrializados com diversas etapas de processamento, como é o caso de biscoitos recheados e macarrão instantâneo.
“O maior inimigo da saúde na infância é a mudança no estilo de vida provocada pelos interesses da indústria, que impactaram a alimentação e a importância das atividades físicas. Os alimentos ultraprocessados, mais facilmente aceitos por crianças e adolescentes, além da facilidade no consumo, influenciaram o consumo tanto dos pais quanto dos filhos”, lamenta Felipe Carreras.
