A ONU O secretário-geral também observou que desastres como este chamam a atenção para os efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas. Ele reiterou que a equipe da ONU no país está pronta para ajudar neste momento difícil.
Sob a liderança da coordenadora residente Silvia Rucks, a ONU já está trabalhando junto a autoridades nacionais, estaduais e municipais, e também com parceiros locais, para apoiar a resposta à crise.
Até agora, nove entidades da ONU já estão prestando assistência contínua a diferentes órgãos de governo, nos três níveis. A OPAS/OMS e o UNAIDS, por exemplo, estão trabalhando com o Ministério da Saúde para o envio de suprimentos de emergência e monitoramento da propagação de doenças.
Para atender aos milhares de desabrigados, ACNUR e OIM estão trabalhando para apoiar o fornecimento de abrigo e outras necessidades relacionadas, como a provisão de alimentos, colchões e mantas, o que será crucial nos próximos dias, em que as temperaturas devem cair.
O UNICEF está distribuindo kits de emergência e trabalhando com as autoridades governamentais no monitoramento de crianças e adolescentes abrigados ou que tenham se separado de suas famílias.
A União Internacional de Telecomunicações está aportando sua expertise em telecomunicações de emergência e está apoiando o Ministério das Comunicações para o envio de equipamentos via satélite.
Ações de avaliação dos danos e planejamento das respostas também estão em andamento, em coordenação com as autoridades nacionais.
O ClimaMeter – grupo de metereologostas do mundo todo – anunciou estudo sobre impactos das mudanças climáticas e analisou a situação do Rio Grande do Sul: “depressões semelhantes às que produzem as inundações no Brasil mostram precipitação localmente crescente (1-6 mm/dia, ou seja, até 15% mais precipitação) sobre o estado do Rio Grande do Sul no Brasil no presente em comparação com o passado, mas nenhuma mudança significativa de precipitação em grande escala neste estado. Embora o ElNiño-Oscilação Sul possa ter favorecido a forte precipitação, não explica as mudanças associadas a este evento quando se comparam os períodos passado e presente . Interpretamos as enchentes no Brasil como um evento cujas características locais podem ser atribuídas principalmente às mudanças climáticas provocadas pelo homem.”
O estudo completo aqui.