Autoridades do mundo todo discuitem os impactos da crise ambiental.
Hoje, 3 de maio, celebra-se a liberdade de imprensa no mundo, e a data deste ano é dedicada ao tema “O jornalismo diante da crise ambiental”. No Chile, a Unesco promove um encontro com jornalistas, meios de comunicação do mundo todo e discute temas como: Construindo um Futuro Sustentável com Liberdade de Expressão, Desafios Passados e Emergentes, Governança e tomada de decisão e a Liberdade de Expressão na América Latina.
Entre os trabalhos que são apresentados está o relatório da brasileira Carolina de Assis com que analisa a ligação entre a destruição da floresta amazônica e a violência contra a imprensa naquela região. O relatório inclui depoimentos de jornalistas que foram ameaçados ou atacados por publicarem notícias e reportagens sobre atividades como mineração e extração de madeira na Amazônia.
Desinformação e crise climática
No contexto da tripla crise planetária que o mundo vive (alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição), as campanhas de desinformação e as informações falsas põem em causa o conhecimento científico e os métodos de investigação. Os ataques à validade da ciência representam uma séria ameaça ao debate público pluralista e informado. De fato, a desinformação e a desinformação sobre as mudanças climáticas podem, em alguns casos, fomentar a dúvida e a descrença sobre as questões ambientais, seu impacto e urgência, e minar os esforços internacionais para enfrentá-las.
A desinformação e a desinformação sobre questões ambientais podem levar à falta de apoio público e político à ação climática, a políticas eficazes e à proteção de mulheres, meninas e comunidades vulneráveis afetadas pelas mudanças climáticas, uma vez que exacerba as desigualdades existentes.
Mais informações no site da UNESCO sobre a liberdade de imprensa Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2024 | UNESCO
