2015 não foi fácil pra ninguém… em nenhum lugar do mundo.
Alguns marcos desse ano, no segmento do meio ambiente, podem ser resumidos com a Encíclica Verde do Papa Francisco, as 17 propostas da ONU para o desenvolvimento até 2020, a Conferência sobre o Clima – COP 21 e o compromisso de 125 nações para diminuir a emissão de gases do efeito estufa.
No nosso país, houve avanços na mobilidade urbana em várias capitais, mas tivemos grandes choques ambientais…
A proliferação do mosquito Aedes Aegypti, o aumento da Dengue, os números alarmantes da febre Chikungunya e a indignação com os casos de microcefalia e paralisia por causa do Zika Virus.
O rompimento de uma barreira de rejeitos em Mariana, varreu o Vale do rio Doce, sufocou o Rio, atravessou o Espírito Santos e saiu pelo Oceano Atlântico tingindo de marrom as águas doces e salgadas. O desastre ambiental, social e econômico foi devastador. A ONU entrou na lama o Ministério Público exigiu indenização, o governo federal multou, a Samarco depositou… pescadores choram a morte dos peixes, os cidadãos choram pelos seus mortos, pelas perdas matérias, a cultura e a história de Minas choram suas memórias.
O desmatamento da Amazônia aumentou, o governo pouco fez, mas prometeu mundos e fundos na COP 21. Fez bonito no discurso e – esperamos – que seja austero na fiscalização.
As chuvas foram fortes no sul e desabrigam milhares de famílias.
A seca castiga o nordeste, destrói a roça e mata o gado.
A crise hídrica no Sudeste estabeleceu um novo modelo de convivência e economia de água.
Os incêndios florestais no norte e nordeste devastaram matas e mostram como estamos despreparados para as conseqüências do calor que vem com o El Niño.
Oba! tá acabando 2015 e vamos nos preparar para 2016, que deve ser um ano de mudanças pessoais, da comunidade que vivemos, nossa cidade, estado e país.
Vamos fazer um dia melhor que o outro. Cada dia uma chance de fazer melhor, colaborar com o meio ambiente para melhorar nossa saúde.
Feliz fim de 2015 e um Próspero 2016.
